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Sindicato denuncia incidentes graves na Harsco

O dirigente sindical na Harsco, Valdir Augusto, logo após o protesto nessa quarta-feira, dia 3

Os trabalhadores da Harsco aderiram à paralisação realizada nessa quarta-feira, dia 3, na portaria da Gerdau, em Pindamonhangaba. O ato denunciou incidentes graves ocorridos também na Harsco e condições precárias dos equipamentos.

O boletim Mete Bronca apontou uma situação grave que tem ocorrido há quase um ano com a máquina Carrie, que faz o transporte de grandes potes de ferro carregados de escora de aço, ainda em estado líquido.  

De acordo com o dirigente sindical na Harsco, Valdir Augusto, a operação tem um desgaste natural do equipamento, e depois de um certo tempo o pote deve ser descartado.

“O problema é que a hora que o Sindicato sai da fábrica, a chefia pega o pote ruim, já descartado, que é o pote número 126, e coloca de novo na área. Isso acontece tantas vezes que provoca também a quebra da própria máquina Carrie”, disse.

A situação gera um grande risco para o operador da máquina.

“O pote sai em alta temperatura e quando essa escora ainda um pouco líquida cai atinge os pneus que trabalham com alta pressão e podem estourar.”

No mês de julho o Sindicato cobrou a empresa com relação a rampa de cambagem, que não é adequada para as máquinas Carrie.

Com a parada das máquinas Faum, que são os equipamentos do contrato e as estações são adequadas para eles, a operação continua sendo feita com os Carries, de forma irregular, com o mesmo risco de cair material quente nos pneus.

“Teve um dia que o Sindicato avisou o pessoal antes do turno. A chefia decidiu continuar a operação. Acabou estourando um pneu, deslocou o eixo da máquina e tinha trabalhadores em volta, por sorte haviam acabado de sair do local. Mas acabou atingindo uma pá-carregadeira que estava trabalhando próximo e estourou o vidro lateral.”