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Greve de dois dias conquista convênio médico na GV do Brasil

Reivindicado desde o começo do ano, enfim convênio será realidade

Assembleia aprovou por unanimidade a nova proposta, que será implantada com acompanhamento do sindicato e comissão
Assembleia aprovou por unanimidade a nova proposta, que será implantada com acompanhamento do sindicato e comissão

Após dois dias com produção paralisada, a greve na GV do Brasil pelo convênio médico chegou ao fim nessa quinta-feira, dia 15, após aprovação dos trabalhadores por unanimidade.

A proposta alcançada na negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT e a direção da empresa consiste em um convênio com custo de 20% do valor do plano para o funcionário e de 25% para dependentes.

Segundo o dirigente sindical na GV, Paceli Alves, a empresa fará novas cotações e a implantação deve ocorrer durante os próximos 30 dias. “O sindicato vai acompanhar de perto, junto com uma comissão de trabalhadores. Enfim, essa reivindicação que fazemos desde o começo do ano será realidade graças à mobilização. Parabéns aos trabalhadores”, disse Paceli.

Para o presidente do sindicato, Herivelto Moraes – Vela, essa primeira greve deve mudar a forma como a empresa tem tratado as reivindicações. “A greve ocorreu depois que foram esgotadas todas as possibilidades de negociação. Foram dois dias difíceis, com a direção do sindicato em peso acampada 24 horas na portaria e adesão total dos trabalhadores. Tenho certeza que daqui em diante a empresa vai dar mais atenção às necessidades da categoria”, disse Vela.

A siderúrgica GV do Brasil faz parte do Grupo Simec e emprega 300 trabalhadores na fabricação de produtos de aço para a construção civil.

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O presidente do sindicato Herivelto Vela
O presidente do sindicato Herivelto Vela
O dirigente sindical na GV, Paceli Alves
O dirigente sindical na GV, Paceli Alves