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Trabalhadores ameaçam greve na GV do Brasil por convênio médico

Mesmo com produção alta, empresa quebra acordo feito com a categoria, que cobra essa implantação desde janeiro

Trabalhadores aprovam comunicado de greve contra quebra do acordo feito para a implantação do convênio
Trabalhadores aprovam comunicado de greve contra quebra do acordo feito para a implantação do convênio

Os trabalhadores da GV do Brasil aprovaram nessa quinta-feira, dia 1º de setembro, a entrega de um comunicado de greve pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT contra a quebra do acordo firmado para implantação do convênio médico.

Uma paralisação ocorreu em janeiro. Após várias rodadas de negociação a empresa se comprometeu, em março, a implantar o benefício, que deveria já estar em vigência em agosto. O mês terminou, os trabalhadores continuam sem convênio e sem perspectiva de que seja implantado.

Ao microfone, o dirigente sindical Paceli Alves, ao lado do presidente Herivelto Vela
Ao microfone, o dirigente sindical Paceli Alves, ao lado do presidente Herivelto Vela

Segundo o presidente do sindicato, Herivelto Moraes – Vela, a questão é muito reivindicada pelos trabalhadores. “Hoje um plano de saúde, que ampare o funcionário e sua família, é vital em qualquer empresa, principalmente em uma siderúrgica do porte da GV, que está com produção alta, inclusive com excesso de horas-extras”, disse Vela.

Para o dirigente sindical da GV, Paceli Alves, não há justificativa para não implantar o convênio. “A empresa até colocou nos quadros de aviso qual seria a empresa do plano de saúde, mas entrou agosto nada aconteceu e agora a empresa diz que nem vai fazer. Ela tem que cumprir o que foi acordado”, disse Paceli.

A GV do Brasil faz parte do Grupo Simec e emprega 300 trabalhadores na fabricação de produtos de aço para a construção civil.