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Entenda a greve dos trabalhadores dos Correios

Desde agosto categoria tenta negociar, ainda não tem proposta de reajuste e a empresa quer impor cobrança do convênio médico

(foto Fernando Frazão-Agência Brasil)
(foto Fernando Frazão-Agência Brasil)

Os trabalhadores dos Correios do Vale do Paraíba estão em greve pela Campanha Salarial desde o dia 20 de setembro. A greve ocorre em nível nacional.

A data-base da categoria é em agosto, quando deveriam ocorrer as negociações, mas até o momento, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) não apresentou nenhuma proposta oficial.

A categoria reivindica 8% de reajuste e também reclama da imposição de mensalidade no convênio médico, que será terceirizado.

Segundo o Sindect VP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos do Vale do Paraíba e Litoral Norte), há 1.400 trabalhadores na região.

Em assembleias, todos os estados do país deflagraram a greve, o que demonstra o grau de insatisfação dos trabalhadores, fruto do sucateamento e da precarização das relações de trabalho.

“É fato que os ecetistas estão adoecendo com as diversas ameaças vindas da empresa, tais como demissão; cobranças por produtividade sem as condições adequadas; falta de segurança física e patrimonial, que se encontrava garantida, inclusive, no acordo coletivo de trabalho, entre outros graves problemas enfrentados pelos trabalhadores”, diz o comunicado da federação nacional da categoria, a Fentect.

Mesmo com baixo efetivo, a ECT não realiza concurso público desde 2011.

 

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