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Trabalhadores da Bundy renovam jornada sem revezamento de turno

Trabalhadores aprovam em assembleia a renovação do acordo de dois anos
Trabalhadores aprovam em assembleia a renovação do acordo de dois anos

Os trabalhadores da Bundy aprovaram em assembleia no dia 24 de fevereiro a renovação do acordo de dois anos da jornada de trabalho com turno fixo.

Há três turnos na fábrica: das 6h10 às 14h30, das 14h10 às 22h50 e das 22h30 às 6h30.

Segundo o dirigente sindical José Ivanez – Gato, essa jornada foi conquistada em 2013, quando a categoria deixou de rodar turno.

“O turno fixo é melhor para a saúde do trabalhador, inclusive para que ele consiga estudar. O pessoal gostou e decidiu renovar”, disse.

Ao microfone, o dirigente sindical José Ivanez - Gato
Ao microfone, o dirigente sindical José Ivanez – Gato

Acidentes

Mais dois acidentes foram registrados na Bundy por falta de proteção adequada.

No dia 19 de fevereiro, no setor No Frost, um trabalhador prensou os dedos na máquina de cravar resistência.

No dia seguinte, um funcionário do setor Volume teve o braço prensado na máquina de inflatação. Por sorte, o funcionário que estava operando o equipamento conseguiu parar o serviço e evitar que ele perdesse o braço.

Nos dois casos, se houvesse medidas de proteção adequadas, como sensores de presença, que o sindicato já cobrou, eles não teriam ocorrido.

“Agora, depois que o acidente já aconteceu, a direção da empresa disse que vai fazer investimento. Até quando a fábrica vai esperar o trabalhador sofrer acidente pra tomar providências?”

Unimed

Durante a assembleia, o sindicato também falou da negociação com a empresa sobre o plano de saúde.

Há cerca de dois meses a empresa simplesmente informou que o convênio da Unimed Pinda seria cancelado no dia 13 de março.

Desde então o sindicato vem cobrando uma solução da empresa e mantendo contato com a administração da Unimed para que os trabalhadores não sejam prejudicados.

“Há seis meses já houve aumento na taxa do convênio médico, junto veio a mudança do plano para co-participação. Agora mais essa?! Os trabalhadores estão revoltados, e com razão”, disse.