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Trabalhadores da Bundy conquistam aumento no valor da PLR

Trabalhadores aprovam nova proposta de PLR, com aumento de 11,73% em relação a 2013
Trabalhadores aprovam nova proposta de PLR, com aumento de 11,73% em relação a 2013

Os trabalhadores da Bundy aprovaram na tarde de terça-feira, dia 13, a proposta de pagamento da PLR. A categoria conquistou um aumento de 11,73% em relação a 2013.

Os trabalhadores haviam reprovado uma proposta em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT na portaria da fábrica no dia 22 de abril.

De acordo com o dirigente sindical José Ivanez – “Gato”, que é membro da Comissão de PLR, a nova proposta representa um aumento de 11,73% em relação ao ano passado. O primeiro pagamento será em junho deste ano e a segunda parcela em janeiro de 2015. O total mínimo garantido irá injetar no município cerca de R$ 850 mil.

“Além do total, conseguimos melhorar o valor mínimo garantido na primeira parcela, o que faz toda a diferença, pois as metas de produção que a direção da Bundy impõe são muito difíceis de atingir. Ano a ano a gente tem conquistado avanços graças à mobilização da categoria. Quero parabenizar também os trabalhadores que participaram da comissão de PLR e contribuíram com a negociação. Houve melhorias nas metas de absenteísmo, que passou a não contar casos de doença ocupacional, dengue e tratamento de funcionários com câncer”, disse Gato.

 

Ao microfone, o vice-presidente Romeu Martins, ao lado do dirigente sindical José Ivanez - "Gato"
Ao microfone, o vice-presidente Romeu Martins, ao lado do dirigente sindical José Ivanez – “Gato”

O vice-presidente do sindicato, Romeu Martins, que conduziu a assembleia, criticou a forma como a empresa divulgou a notícia em comunicado interno. “Primeiro que o documento cita PLR como benefício, como se a empresa estivesse sendo bondosa em pagar. Deixamos claro que PLR é lei, é obrigação da empresa. E segundo, que aqui está escrito que já houve acordo com a comissão, o que não procede. Houve negociação e chegou-se a uma proposta. Quem decide é o trabalhador, em assembleia”, disse Romeu.