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Sindicato explica complexidade da taxação do Brasil contra a China

O comunicado da Gerdau feito no dia 1º de agosto cobra novamente uma postura mais firme do governo federal contra a entrada de aço da China, mas não cita as ações já feitas, como o aumento da taxa de importação para 25%, a renovação dela, e a inclusão de mais produtos na lista de taxações.

O Sindicato também cita um ponto do próprio relatório da empresa sobre os resultados do 2º trimestre para exemplificar a complexidade da questão.

A Gerdau comemora que a retomada da demanda no mercado interno nos EUA resultou em “aumentos de preços de aço na maioria dos produtos, o que impulsionou o crescimento dos resultados das nossas operações na região”, ou seja, as empresas americanas não estão podendo mais comprar de outros países, porque ficaram inviáveis, e estão tendo que comprar o aço local, feito nos EUA, e que ficou mais caro.

Essa é a crítica de setores da indústria sobre as taxações no Brasil contra a China. As indústrias ligadas à Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) reclamam do preço do aço brasileiro e afirmam que um aumento da taxa iria encarecer os produtos aqui.

Ao mesmo tempo que as importações de máquinas da China para o Brasil cresceram, as exportações também aumentaram, em 90,8% este ano.

O Sindicato dos Metalúrgicos também já recebeu críticas de outras empresas, clientes da Gerdau, sobre a dificuldade de negociação com o departamento comercial da fábrica.