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Metalúrgicos aprovam ações da gestão da FEM-CUT/SP

Presidentes dos sindicatos filiados e membros da FEM aprovam ações desenvolvidas (Crédito Mídia Consulte)
Presidentes dos sindicatos filiados e membros da FEM aprovam ações desenvolvidas (Crédito Mídia Consulte)

Os dirigentes dos sindicatos metalúrgicos aprovaram na quarta-feira, dia 26, na Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP as ações desenvolvidas pela Federação nos últimos anos. O presidente da entidade, Valmir Marques da Silva, Biro Biro, pontuou alguns dos principais avanços e salientou que a FEM continuará avançando. “A nossa Federação avançou muito. No campo patrimonial, conquistamos a compra e ampliação da nossa sede e estamos construindo a Colônia de Férias, em Itanhaém. Também disponibilizamos para os sindicatos filiados um caminhão de som. No aspecto político e sindical, a unificação da data-base para 1º de setembro e a conquista nos Grupos 3 e 10* da cláusula que assegura a garantia de estabilidade no emprego até a aposentadoria para os doentes profissionais ou sequelados de acidente no trabalho foram acontecimentos marcantes. Esta é uma cláusula de extrema importância para a nossa categoria, garantida em Convenção Coletiva de Trabalho”, explica.

Biro Biro também destacou que a FEM conquistou os maiores aumentos reais do Brasil, com avanços significativos nos direitos sociais para os (as) metalúrgicos (as) no chão de fábrica, e fortaleceu a base da Federação com a conquista dos sindicatos metalúrgicos de São Carlos e Mogi Guaçu. “A implantação dos Comitês Sindicais de Empresa (CSE) nas bases foi outro avanço importante. “Já temos implementado os CSEs no ABC, Sorocaba, Taubaté, Salto, Pindamonhangaba e agora em Itu. Esta rica experiência é, sem dúvida, o futuro do sindicalismo brasileiro e no mundo, porque mostra a atuação do sindicato de fora para dentro das empresas. No nosso mandato lutaremos para implementar os CSEs em todo o Estado”, finalizou Biro.

 

O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques - "Biro-Biro" (Crédito Mídia Consulte)
O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques – “Biro-Biro” (Crédito Mídia Consulte)

Proteção ao emprego

A criação de um modelo nacional de proteção ao emprego marcou os debates na parte da tarde da Plenária da FEM. O tema foi abordado pelo Secretário Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, que defende o formato do modelo alemão. “Precisamos de um sistema condizente com a nossa realidade. Na Alemanha, o trabalhador afastado perde as férias de final de ano, aqui, quem perde o emprego não paga o aluguel, não compra comida etc”, disse.

Nobre disse que na Alemanha é mais difícil as empresas demitirem, porque lá a OLT é Lei no País, fato que dificulta a rotatividade, ao contrário, daqui no Brasil.

O sindicalista defende a criação de um Fundo, semelhante ao alemão que é custeado pelo governo e empresa, que mantenha os postos de trabalho. “Já iniciamos a discussão com a Casa Civil e queremos envolver todos os sindicatos metalúrgicos da base da FEM neste debate”, concluiu.

 

Fonte: Viviane Barbosa, editora do Portal FEM-CUT/SP