fbpx

Comissão da FEM-CUT/SP pede compromisso de candidatos com as mulheres

Para cobrar o compromisso com temas que visem promover amplamente a igualdade e proteção feminina, a Comissão de Mulheres da FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos) elaborou uma carta compromisso para os candidatos nas eleições de 2022.

No documento, as dirigentes elencam oito pontos a serem desenvolvidos no âmbito político para garantir avanços nos direitos das mulheres.

Os candidatos metalúrgicos Herivelto Vela, que concorre a deputado estadual pelo Vale do Paraíba, e Leandro Soares, que também disputa o legislativo paulista pela região de Sorocaba, receberam o convite e a carta elaborada pela Federação e se comprometeram a incorporar as diretrizes num eventual mandato.

Herivelto Vela, assinando carta de compromisso da FEM-CUT/SP
Leandro Soares, de Sorocaba, no ato de assinatura da carta da FEM-CUT/SP

A diretora executiva da FEM-CUT/SP, Ceres de Souza Lucena Ronquim, enfatiza a importância da iniciativa.

“Nós representamos a maioria da população brasileira e já somos mais de 18% da categoria metalúrgica no Estado de São Paulo. Temos diversas pautas específicas que, independentemente da categoria, atingem todas as mulheres, como a violência, a falta de igualdade no mercado de trabalho ou de salários, jornada dupla ou tripla e até mesmo de saúde. Precisamos de políticos comprometidos em lutar para que nossos direitos sejam garantidos e ampliados”.

Maria Auxiliadora, dirigente sindical de Pindamonhangaba, reforçou o pedido de apoio aos homens.

“Que os companheiros possam não somente falar, mas abracem a causa das mulheres. Quanto mais vocês abraçam a causa, mais mulheres se sentem apoiadas e dispostas a virem pra luta junto com a gente. Que essas ações realmente possam ir além do discurso e tenha resultado prático mesmo”, disse.

Marcha das Margaridas

Na reunião, a dirigente Ceres Ronquim também falou sobre a Marcha das Margaridas, um grande ato nacional do movimento feminista que tem mais de duas décadas.

O nome faz referência a Margarida Maria Alves, sindicalista paraibana do setor rural assassinada em 1983, aos 50 anos, por um matador de aluguel a mando de fazendeiros.

Na reunião foram exibidos cartazes de apoio ao movimento.