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Campanha Salarial: Grupo 8-2 sinaliza para assinatura da convenção

Rodada de negociação aprofunda debate sobre contratação de pessoas com deficiência

Rodada de negociação com Sicetel e Siescomet (foto Marina Selerges FEM-CUT/SP)
Rodada de negociação com Sicetel e Siescomet (foto Marina Selerges FEM-CUT/SP)

Nessa quinta-feira, dia 24, a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo) realizou a terceira rodada de negociação com o Grupo 8-2, que reúne os segmentos de trefilação, laminação, esquadrias e construções metálicas. O grupo engloba fábricas como a Gerdau, GV do Brasil, Novametal, Incomisa, Appiani Steel, entre outras.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba participou da negociação, que ocorreu na sede da Federação, em São Bernardo do Campo, por meio do presidente Herivelto Vela, do dirigente Marcelo Bitencourt – Pepeo, membro da Federação, e do dirigente Marcio Fernandes – Marcinho, sindicalista na Gerdau.

As bancadas patronais finalizaram a apreciação das reivindicações dos trabalhadores/as e sinalizaram positivamente para assinatura da convenção.

“Neste cenário de ataques aos direitos e de aprovação de medidas contra a classe trabalhadora, além da suspensão da ultratividade, a sinalização das bancadas de assinar uma convenção coletiva é positiva. As próximas rodadas com as bancadas serão para acerto de redação e também para o debate sobre a cláusulas econômica”, explicou Adilson Faustino, o Carpinha, Secretário Geral da FEM-CUT/SP.

As bancadas também sinalizaram para a assinatura da cláusula compromissória da Negociação Permanente e da cláusula de salvaguarda, que tem como objetivo o compromisso de debate entre as partes sobre a Reforma Trabalhista e a Terceirização Irrestrita.

 

Emprego Apoiado

Jesus Carlos, da ABEA, explica como funciona o Emprego Apoiado (foto Marina Selerges FEM-CUT/SP)
Jesus Carlos, da ABEA, explica como funciona o Emprego Apoiado (foto Marina Selerges FEM-CUT/SP)

Para aprofundar o debate sobre a cláusula do Emprego Apoiado, que auxilia a contratação de pessoas com deficiência, Jesus Carlos, presidente da ABEA, Associação Brasileira de Emprego Apoiado, participou da rodada com o Grupo 8-2 para explicar como funciona esta ferramenta.

“Emprego apoiado não é assistencialismo. Não se deve contratar uma pessoa por caridade. Ambas as partes devem estar satisfeitas, o trabalhador com o seu emprego e o contratante com o trabalho oferecido”, explicou Jesus.

O emprego apoiado atua com um banco de dados que reúne um cadastro de pessoas com deficiência e com detalhes sobre suas aptidões. “Atuamos com a inserção de pessoas no local de trabalho de acordo com as suas competências e as necessidades de cada empresa”, finalizou Jesus.