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Aleitamento Materno

Divulgação - Campanha Ministério da Saúde - Governo Federal
Divulgação – Campanha Ministério da Saúde – Governo Federal

 

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba apoia a campanha pelo Aleitamento Materno.

A Semana Mundial de Aleitamento Materno está presente em 120 países. Em 2016, ela irá ocorrer de 1º a 7 de agosto.

Segundo Maria Auxiliadora, diretora do Departamento da Mulher, a categoria metalúrgica da CUT tem conquistado mais benefícios do que a legislação nacional em termos de proteção à mãe trabalhadora.

“Na Lei 11.770, a licença-maternidade de 180 dias é uma recomendação, mas a nossa categoria já conseguiu em alguns setores que seja obrigatório. Com a licença de seis meses, a mãe tem mais condições de amamentar seu filho no período mínimo indicado pela medicina”, disse Maria Auxiliadora, dirigente do Departamento da Mulher do sindicato.

De acordo com a Secretária da Mulher da FEM-CUT/SP, Andréa Ferreira Souza, a Licença-Maternidade de 180 dias estará em discussão na Campanha Salarial. “Incluímos essa reivindicação na pauta e lutaremos para avançar ainda mais em todos os grupos, inclusive para as mães adotantes”.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação exclusiva pelo leite materno por seis meses, mas depois desse tempo também é importante continuar com a amamentação, até os dois anos ou mais. Desde 2010, há uma portaria recomendando que as empresas criem salas de apoio à amamentação, onde a trabalhadora pode retirar e armazenar o seu leite para ser dado depois ao seu filho.

“Aqui em Pinda, a Tenaris Confab Tubos é a única fábrica que tem essa sala. Acredito que seja uma das poucas da região. As trabalhadoras usam e aprovam porque querem continuar amamentando. O objetivo nosso é sensibilizar outras fábricas para que também criem essas salas”, disse Maria Auxiliadora.

A Portaria do Ministério da Saúde com normas para implantar a sala de amamentação, você encontra aqui.

A secretária da Mulher da FEM-CUT/SP, Andréa Ferreira, e a dirigente Maria Auxiliadora, do Departamento da Mulher do Sindicato dos Metalúrgicos de Pinda
A secretária da Mulher da FEM-CUT/SP, Andréa Ferreira, e a dirigente Maria Auxiliadora, do Departamento da Mulher do Sindicato dos Metalúrgicos de Pinda

Veja abaixo orientações do Ministério da Saúde para amamentação e também garantias da Convenção Coletiva de Trabalho das metalúrgicas da CUT:

 

É IMPORTANTE AMAMENTAR ATÉ OS DOIS ANOS OU MAIS. E NOS PRIMEIROS SEIS MESES, DAR SOMENTE LEITE MATERNO PARA O BEBÊ

Nos primeiros 6 meses de vida, o bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento e nem de outros líquidos ou leite artificial, pois o leite materno é completo e tem tudo que o bebê precisa. Mata a sede, a fome e possui todos os nutrientes para que ele cresça e se desenvolva mais forte e saudável. Após os 6 meses, o bebê deve começar a receber alimentos saudáveis e continuar sendo amamentado até os 2 anos ou mais, pois assim ele receberá todos os nutrientes e os benefícios que a amamentação oferece.

 

VANTAGENS PARA A SAÚDE DA MULHER

Amamentar é bom não só para a saúde do bebê, mas também para a saúde da mulher. Na mulher, o sangramento após o parto é menor, assim como as chances de desenvolver anemia e uma série de doenças no futuro, como câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto cardíaco. Também a mulher que amamenta perde mais rápido o peso que ganhou durante a gravidez.

 

MAS COMO AMAMENTAR ATÉ OS DOIS ANOS OU MAIS QUANDO A MULHER PRECISA TRABALHAR FORA DE CASA?

Todas as trabalhadoras têm direito à licença-maternidade de 4 meses, garantida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

As metalúrgicas da CUT já têm, em alguns tipos da atividade, a licença maternidade de 6 meses garantida na Convenção Coletiva de Trabalho negociada pela FEM-CUT/SP.

Todas as fábricas ligadas ao Grupo 2 – Máquinas e Equipamentos já têm essa cláusula como obrigatoriedade. Nos demais Grupos, como 3 e 8, há uma recomendação. O objetivo dos sindicatos é unificar essa questão.

Além da licença, também é lei que até o 6º mês de vida do bebê, a mãe trabalhadora tem direito a dois descansos diários, de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho, além dos intervalos normais para repouso e alimentação.

A Convenção Coletiva permite que a trabalhadora negocie esse tempo com dias a mais na licença-maternidade como compensação. Nos Grupos 2, 3 e 8 esse prazo é de 8 a 10 dias.

 

O QUE FAZER PARA MANTER A PRODUÇÃO DE LEITE, MESMO APÓS O RETORNO AO TRABALHO?

Para manter a amamentação é essencial esvaziar as mamas quando você estiver longe do bebê, extraindo o seu leite em intervalos regulares. Quanto mais você retira o leite, mais leite será produzido.

Por isso, quando estiver com o bebê é importante oferecer o peito. Assim, você poderá continuar amamentando seu bebê de manhã, antes de sair de casa, e à noite, quando já estiver de volta.

Você pode fazer a retirada do leite em uma sala de apoio à amamentação próxima de onde estiver.

Desde 2010, o Ministério da Saúde tem uma norma técnica recomendando que as empresas criem Salas de Apoio à Amamentação, que são espaços em que a mulher, com privacidade e segurança, pode retirar e armazenar o seu leite para ser oferecido posteriormente ao seu filho.

Em Pinda, a Tenaris Confab Tubos já tem essa sala para coleta do leite e as mães têm aprovado a medida. Converse com suas colegas, discuta essa ideia.

A mãe também pode levar o leite até um banco de leite humano e deixá-lo para doação. Também pode utilizar uma Unidade Básica de Saúde. Caso não seja possível acessar nenhum desses lugares.

 

 

DICAS PARA AMAMENTAÇÃO:

(foto de arquivo da internet - site amaepreta.com.br)
(foto de arquivo da internet – site amaepreta.com.br)

A amamentação não deve machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em uma Unidade Básica de Saúde ou Banco de Leite Humano.

Não existe leite fraco. O leite da mãe tem os nutrientes necessários para o seu bebê.

Não dê chupetas, bicos e mamadeiras, pois podem levar o bebê a rejeitar o peito da mãe, além de causar problemas nos dentes, na fala e na respiração.

Não use medicamentos sem a prescrição de um médico. Alguns medicamentos podem interferir na amamentação.

Não é recomendado dietas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável.

Bebidas alcoólicas e cigarros devem ser evitados.

A mulher que usa drogas, como maconha, crack e cocaína, não deve amamentar.