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Trabalhadores da Confab Equipamentos atrasam produção pela Campanha Salarial

Praticamente todos os trabalhadores da Confab Equipamentos aderiram à paralisação para pressionar patrões do G2 e protestar contra a falta de PLR
Praticamente todos os trabalhadores da Confab Equipamentos aderiram à paralisação para pressionar patrões do G2 e protestar contra a falta de PLR

Os trabalhadores da Tenaris Confab – Equipamentos fizeram uma paralisação na manhã dessa terça-feira, dia 19, para pressionar os patrões do Grupo 2 a avançarem nas negociações da Campanha Salarial e para protestar contra a falta de pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT, Renato Marcondes, o “Mamão”, a última rodada de negociação entre a bancada patronal do Grupo 2 (máquinas e eletrônicos – ao qual pertence a Tenaris Confab) com a FEM-CUT/SP ocorreu no dia 14. Os patrões apresentaram um cenário “catastrófico” que foi rebatido pelos técnicos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

“Os próprios dados da Abimaq mostram melhora na compra de máquinas e equipamentos nesse primeiro semestre, que fechou o acumulado do período com crescimento de 4,7%. Não está tão ruim assim. Isso sem falar que o G2 tem o mais alto índice de rotatividade, que também representa lucro para os patrões”, explicou Mamão.

Segundo a assessoria da FEM-CUT/SP, uma nova rodada de negociação com o G2 está agendada para esta quinta-feira, dia 21.

Direção do sindicato unida no movimento, que contou com reforço do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e dos Condutores da região
Direção do sindicato unida no movimento, que contou com reforço do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e dos Condutores da região

PLR. Segundo o coordenador do comitê sindical da Confab Equipamentos, Vicente Caetano, o “Serrinha”, a mobilização também protestou a falta de pagamento da PLR, que a empresa alegou baixa na produção.

“A direção da Tenaris Confab não é transparente. Não mostra nem os níveis de produção separados por planta. Os trabalhadores estão de parabéns por essa paralisação. Praticamente todos aderiram e cruzaram os braços. É assim que conseguiremos avançar.”

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