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Negociação de salário na Tecpar pode ir para a Justiça

Trabalhadores aprovam em assembleia que o Sindicato recorra à Justiça caso o reajuste não seja pago até dia 31
Trabalhadores aprovam em assembleia que o Sindicato recorra à Justiça caso o reajuste não seja pago até dia 31

Os trabalhadores da Tecpar reafirmaram a luta pelo reajuste salarial nessa quinta-feira, dia 17. Eles aprovaram em assembleia que o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT entre com ação na Justiça do Trabalho para instaurar o dissídio coletivo caso a direção da empresa não pague o reajuste salarial até o dia 31 de dezembro.

No dia 15 a categoria já havia reprovado a proposta da empresa em trocar o reajuste da inflação, de 9,88%, por um abono salarial de R$ 4 mil, sem nenhuma garantia de emprego.

Ao microfone, o dirigente sindical Gerilson Vieira - Dê
Ao microfone, o dirigente sindical Gerilson Vieira – Dê

De acordo com o dirigente sindical na Tecpar, Gerilson Vieira – Dê, a categoria está decidida a lutar pelo reajuste. “Tem mais de dois meses que a gente tenta negociar e a Tecpar só ficou enrolando, com a desculpa de que estava aguardando a negociação da Gerdau. Agora fechou o acordo lá e ela não quer acompanhar. O recado já foi dado, ou paga ou vai pra Justiça”, disse.

O secretário geral, Herivelto Moraes – Vela, criticou a postura intransigente da empresa. “Sempre priorizamos a negociação sindicato e empresa. Seria melhor não ter que recorrer à Justiça, mas a Tecpar não está dando alternativa. Parabéns aos trabalhadores que estão unidos pelo reajuste”, disse.

A Tecpar emprega cerca de 120 trabalhadores no desenvolvimento do ferro gusa, principal matéria-prima do aço. A fábrica fica instalada nas dependências da Gerdau.

2015_12_17 Tecpar.Assembleia que aprovou dissídio coletivo_4285