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Negociação da Campanha Salarial com o Sindicel continua travada

Paralisação na Novelis foi importante, mas bancada está intransigente

Sérgio e Pepeo, que é membro da FEM-CUT/SP, durante rodada de negociação com o Sindicel (Foto Marina Selerges)
Sérgio e Pepeo, que é membro da FEM-CUT/SP, durante rodada de negociação com o Sindicel (Foto Marina Selerges)

A FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da CUT São Paulo) realizou mais uma rodada de negociação com o Sindicel, sindicato patronal da indústria de metais não ferrosos.

Em Pindamonhangaba, uma das maiores fábricas é representada pelo Sindicel, a Novelis. Na manhã do mesmo dia ocorreu uma paralisação na empresa para pressionar os patrões.

Segundo Marcelo Bitencourt – Pepeo, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba e membro da Federação, a negociação continua travada.

“A paralisação na Novelis foi importante, a gente sente que hoje Pinda tem uma representatividade muito forte na negociação por conta desses protestos, mas o Sindicel tem se mostrado uma bancada realmente intransigente. Vamos precisar de muita mobilização, se for preciso até greve, para impedir o retrocesso que estão querendo fazer”, disse Pepeo.

Os dirigentes Sérgio da Silva e Odirley Prado também participaram da negociação. Assim como Pepeo, eles são sindicalistas na Novelis.

(Foto Marina Selerges)
(Foto Marina Selerges)

De acordo com Adilson Faustino, o Carpinha, secretário geral da FEM-CUT/SP, estava prevista para esta rodada o posicionamento da bancada patronal para as nossas reivindicações. “Nós fizemos nossa lição de casa e respondemos a pauta patronal, estamos dispostos a negociar”, afirmou Carpinha.

Para a surpresa da bancada dos trabalhadores/as, a bancada patronal quis debater pela segunda vez as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho. “Nós fizemos isso em todas as rodadas, lemos, relemos, explicamos, ajustamos o que precisava ser ajustado e ainda assim eles queriam voltar à estaca zero nas negociações”, disse Andrea Sousa, secretária da Mulher da FEM-CUT/SP.

A bancada patronal sinalizou que não participará da mesa de negociação permanente e só assinará a CCT por 12 meses.

Fonte: Com informações da agência de notícias da FEM-CUT/SP.

À esquerda, o dirigente Odirley Prado, também sindicalista pela Novelis (Foto Marina Selerges)
À esquerda, o dirigente Odirley Prado, também sindicalista pela Novelis (Foto Marina Selerges)