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GV do Brasil entra em greve por convênio médico

 

Desde março categoria espera que empresa cumpra com o prometido

Assembleia aprovou greve contra quebra de acordo feito em março para implantação do benefício
Assembleia aprovou greve contra quebra de acordo feito em março para implantação do benefício

Os trabalhadores da GV do Brasil entraram em greve nessa terça-feira, dia 13, pela quebra do acordo para implantação do convênio médico.

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A categoria aguarda desde março que a direção da empresa cumpra com o que se comprometeu após paralisação em janeiro. O prazo para o benefício estar implantado terminou em agosto.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT, após a entrega do comunicado de greve, no dia 1º de setembro, a direção da empresa apenas pediu mais 30 dias para reavaliar a questão e não deu certeza de que atenderia a reivindicação.

A greve ocorre por tempo indeterminado. Após a assembleia, que terminou às 9h, os trabalhadores retornaram para suas casas.

Ao microfone, presidente Vela, junto com direção do sindicato em peso na greve
Ao microfone, presidente Vela, junto com direção do sindicato em peso na greve

Segundo o presidente do sindicato, Herivelto Moraes – Vela, caso haja nova proposta, ela será votada em assembleia nesta quarta-feira. “O plano de saúde é muito importante para o funcionário e sua família. É um absurdo uma siderúrgica, do tamanho da GV, dizer que não tem condições de atender, ainda mais com produção alta, inclusive com excesso de horas-extras”, disse Vela.

Para o dirigente sindical da GV, Paceli Alves, a reivindicação do convênio é determinante para a categoria. “Se a empresa está se recusando a pagar um convênio médico, imagine como será nas demais negociações. Os trabalhadores estão revoltados e com razão”, disse Paceli.

A siderúrgica GV do Brasil faz parte do Grupo Simec e emprega 300 trabalhadores na fabricação de produtos de aço para a construção civil.

Mesmo com novo protesto no começo do mês, empresa não atendeu reivindicação, agora a greve segue por tempo indeterminado
Mesmo com novo protesto no começo do mês, empresa não atendeu reivindicação, agora a greve segue por tempo indeterminado
Produção na empresa está alta, inclusive com excesso de horas-extras
Registro antes da assembleia, que mostra como a produção na empresa está alta, inclusive com excesso de horas-extras
No período da tarde, todos os trabalhadores também voltaram para suas casas; os caminhões que iriam entregar sucata ou carregar material já não entram na empresa
No período da tarde, todos os trabalhadores também voltaram para suas casas; os caminhões que iriam entregar sucata ou carregar material já não entram na empresa