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Campanha Salarial: “Conquistaremos um bom acordo com muita luta e mobilização nas bases”

No destaque Dr Oliveira, Biro e Andréa - foto Mídia Consulte
No destaque Dr Oliveira, Biro e Andréa – foto Mídia Consulte

A Campanha Salarial da FEM-CUT/SP continua indefinida. Terminaram sem avanços as três rodadas de negociação ocorridas, na terça-feira (26) na FIESP, com as bancadas patronais do Grupo 2 (máquinas e eletrônicos), G8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, esquadrias, construções metálicas, artefatos de ferro, rodoviários entre outros) e Estamparia.

O presidente da FEM, Valmir Marques da Silva, Biro-Biro, disse que as bancadas patronais estão dificultando o fechamento do acordo, justificando que tudo está ruim, e não é o que mostra a realidade.

Biro citou, como exemplo, os dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) que revelam que, neste primeiro semestre comparado com o ano anterior, a indústria eletrônica teve crescimento de 8%, destaque para equipamentos de comunicação, impulsionado pelas vendas de smatphones e tablets.

Outro indicador positivo foi o crescimento da compra de máquinas e equipamentos no primeiro semestre.

Reunião FEM-CUT/SP

Diante deste cenário de dificuldades, Biro-Biro disse que, infelizmente, a Campanha Salarial entrará em setembro, mês da data-base, sem ter uma proposta concreta das bancadas patronais, e isso é muito ruim. “Conquistaremos um bom acordo com muita luta e mobilização. Tenho certeza que todos os nossos sindicatos saberão construir esta luta”, enfatiza.

Nesta quarta-feira (27), a FEM-CUT/SP realizará reunião, às 10h, na sede da entidade em São Bernardo, para debater com todos os sindicatos metalúrgicos filiados estratégias na Campanha Salarial.

Próxima rodada

Nesta semana, a próxima rodada de negociação da FEM-CUT/SP será na quinta-feira (28), às 14h, com a Fundição, na sede da Associação Brasileira da Fundição (ABIFA).

 

Pautas de reivindicações da FEM-CUT/SP

Reposição dos salários pelo índice integral da inflação;

Aumento real de salário;

Valorização dos pisos;

Licença-maternidade de 180 dias para os grupos patronais que ainda não concedem este benefício às trabalhadoras;

Redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução no salário.