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Protesto paralisa Distrito Industrial em Pindamonhangaba pela Greve Geral

Paralisação envolveu 1.500 funcionários, de 10 fábricas, no Distrito Industrial do Feital; dia também teve carreata e manifestação na praça da Cascata

Nessa sexta-feira, dia 14, estão ocorrendo protestos em Pindamonhangaba/SP pela Greve Geral contra a Reforma da Previdência.

Sindicatos de Metalúrgicos, Químicos e Servidores fizeram uma paralisação conjunta de todo o Distrito Industrial do Feital, durante três horas, das 5h às 8h. O protesto envolveu cerca de 1.500 trabalhadores, apenas no turno da manhã de 10 fábricas, sem contar as empresas terceirizadas e de outros ramos.

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O ato ocorreu na av. Júlio de Paula Claro e as fábricas envolvidas foram Novelis, Lyondell Basell, Incomisa, Elfer, Oversound, Bontaz, Dart/Brasbar, Suvifer, Latasa e Koide.

Ato se estendeu por toda a avenida Júlio de Paula Claro

Segundo um levantamento do Sindicato dos Metalúrgicos, a reforma irá atrasar a aposentadoria da categoria em média 10 anos com o fim da aposentadoria por tempo de contribuição (item que não mudou após parecer do relator da reforma), além de reduzir o valor do benefício.

“O peso da reforma continua muito maior para quem trabalha no setor privado, e ela vai atingir diretamente essas categorias. É muito difícil uma fábrica manter um empregado com mais de 55 anos na produção, são raras exceções. Foi a primeira vez que ocorreu a paralisação de todo esse distrito e o ato teve adesão total nas três horas de paralisação. O trabalhador está bem consciente”, disse o presidente Herivelto Vela.

Na sequência do ato, ocorreu uma carreata por uma hora que iniciou na Rua Dr. Frederico Machado e seguiu por ruas no centro da cidade e terminou as 9h30.

No período da tarde, às 15h, ocorreu uma manifestação na praça Monsenhor Marcondes, a praça da Cascata, com discursos de sindicalistas, professores, estudantes e militantes políticos.

Carreata passando pela rua Dr. Gustavo de Godoy, no centro
Manifestação na praça Monsenhor Marcondes