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Sindicalistas de Pinda participam da Resistência Lula Livre

Marcelo – Pepeô e Cherlon – Maluco viajaram por mais de 20 horas com a caravana do Vale do Paraíba no final de semana para estar em Curitiba, perto da sede da PF


Marcelo – Pepeô e Cherlon – Maluco

Dois dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba participaram do acampamento da Resistência Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), no sábado, dia 27 de abril.

Eles foram junto com uma caravana do Vale do Paraíba, com sindicalistas de Guaratinguetá, Taubaté, São José dos Campos, Caraguatatuba, Campos do Jordão e Jacareí.

Marcelo Bitencourt – Pepeô, dirigente sindical pela Novelis, e Cherlon Dmaurey – Maluco, dirigente pela Confab, encararam quase 20 horas de viajem de ônibus no final de semana para estarem em Curitiba somando forças na defesa da democracia e da liberdade do ex-presidente Lula.

“O Lula é uma liderança respeitada pelo mundo todo. Não tem nada igual. E essa condenação desde o início a gente vê que é tendenciosa, que tem motivação política. Vamos sim, defender a liberdade de Lula, que é direito dele como deveria ser de qualquer cidadão nessas condições”, disse Pepeô, que também é membro da diretoria da FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT).

O dirigente dos condutores Maguila e o coordenador da CUT no Vale do Paraíba, Zé Carlos

O coordenador da CUT Vale do Paraíba, José Carlos, participou da caravana e também da cozinha do acampamento, que é mantida com doações.

“Outra experiência que nos foi dada e fiz com muito carinho. Junto com mais 5 companheiros fizemos almoço pra 150 pessoas. Mesmo com muitas mulheres lá, os responsáveis pela cozinha são os homens, como um meio de se combater o machismo. Muito educativo”, disse.

Mais 1 evidência

No dia 25 de abril, mais um fato evidenciou a arbitrariedade da prisão de Lula. A Justiça de São Paulo condenou a OAS e a Bancoop a restituírem os valores pagos pela ex-primeira-dama, Marisa Letícia, referentes a aquisição do tríplex no Guarujá.

Na visão da defesa, a decisão reafirma que Marisa tinha uma cota junto a Bancoop, que daria direito a um apartamento, mas que ela deixou de dar encaminhamento à questão quando a Bancoop transferiu a conclusão da obra do edifício para a OAS. No final, Marisa não recebeu nem apartamento, nem os valores despendidos, afirmou o juiz.

“Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida”, diz nota da defesa de Lula.

A defesa usará a decisão para questionar nas instâncias cabíveis a condenação de Lula.

Acampamento improvisado, com lonas, segue há mais de um ano em vigília
Caravana do Vale do Paraíba
O coordenador da CUT no Vale do Paraíba, José Carlos