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Plenária da FEM-CUT/SP celebra os 25 anos e define nova composição da diretoria

Evento contou com presença do ex-presidente Lula e reafirmou importância de Pinda para a Federação

Nilson, Vela, Luizão, Gilson-Chupeta e Marcelo-Pepeo durante plenária
Nilson, Vela, Luizão, Gilson-Chupeta e Marcelo-Pepeo durante plenária

Reunidos na sede da FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo) em São Bernardo do Campo, delegados/as da Plenária Estatutária 2017 e dirigentes de diversos sindicatos, celebraram os 25 anos da primeira federação filiada à CUT.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba participou do evento com os dirigentes Herivelto Vela, Marcelo Bitencourt-Pepeo, Nilson Conceição e Gilson Leandro – Chupeta.

Pepeo, dirigente na Novelis, já era membro da Federação. Nessa plenária Nilson, da Gerdau, e Gilson, da Confab, foram empossados como novos membros.

Para o presidente Herivelto Vela, o pedido da FEM-CUT/SP para indicar três representantes mostra o reconhecimento que Pindamonhangaba tem conquistado. “Isso é resultado da luta. Essa representatividade quem nos dá é o trabalhador, que adere às mobilizações. Hoje podemos dizer que a voz de Pinda tem peso nas negociações. Isso é fundamental”, disse.

 

Lula e as greves históricas

Foto: Ricardo Stuckert-Instituto Lula
Foto: Ricardo Stuckert-Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou das comemorações e relembrou tempos de dirigente sindical. “Causos” das greves históricas de 1978, 1979 e 1980, que fundaram o “Novo Sindicalismo” foram ouvidas por dirigentes metalúrgicos do estado de São Paulo.

“Estou contando isso para vocês porque estamos vivendo um momento em que os sindicatos precisam voltar a serem contestadores. Nós não temos culpa do golpe. Não rasgamos o título de 54 milhões de eleitores. Nós não temos que dar soluções para o Temer, nós temos é que contestar o que o Temer está fazendo”, afirmou o ex-presidente Lula. “Tudo que conquistamos em 50 anos, eles acabaram em um”, continuou o ex-presidente.

O presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, destacou que o momento é desafiador. “Precisamos nos reinventar e ouvir histórias como as que ex-presidente Lula nos contou, e nos inspirar naqueles dirigentes do passado, que com unidade, sabedoria e luta conquistaram direitos e o direito de andar de cabeça erguida”.

Os ex-presidentes da FEM-CUT/SP participaram da plenária e foram homenageados.

Veja também: Lula agradece homenagem de Herivelto Vela, que deu ao filho nome de Luiz Inácio

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Livro

Como parte das comemorações dos 25 anos da entidade, a FEM-CUT/SP em parceria com o grupo Ideias e Instituições/UFSCar, lançará um livro sobre a organização dos trabalhadores/as do ramo metalúrgico no estado de São Paulo. O projeto de memória também prevê o a construção de um hotsite que reunirá todo acervo fotográfico, documentos, resoluções de congressos e plenárias, além de uma série de vídeos com atores importantes do sindicalismo CUTista e também uma versão digital do livro.

Vera Cêpeda, professora da UFSCar e coordenadora do projeto apresentou a pesquisa destacando que todo o levantamento e análise já foram finalizados. “Neste momento estamos em fase de produção tanto do livro quanto do hotsite”, contou a professora.

“O eixo do projeto é recuperar a trajetória e a identidade da FEM-CUT/SP dentro dos 40 anos que marcam a organização e o protagonismo dos metalúrgicos do estado de São Paulo desde as históricas greves do final dos anos de 1970”, finalizou Vera.