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Metalúrgicos da CUT entregam pauta da Campanha Salarial 2016

Momento inicia formalmente a campanha da categoria que tem data base em 1 de setembro

Dirigentes de Pinda junto com Luizão, presidente da FEM-CUT/SP, entregando pauta ao sindicato patronal do Grupo 8 (foto Marina Selerges)
Dirigentes de Pinda junto com Luizão, presidente da FEM-CUT/SP, entregando pauta ao sindicato patronal do Grupo 8 (foto Marina Selerges)

Com o tema “Sem pato, sem golpe, por mais empregos e direitos” a FEM – CUT/SP inicia a campanha salarial de 2016. Em meio a uma crise política e econômica os trabalhadores e trabalhadoras do ramo metalúrgico no estado de São Paulo entregaram a pauta de reivindicação da Campanha Salarial de 2016 na última quinta- feira, 7, na sede da FIESP e na sede do Sindipeças. A pauta é composta por cláusulas sociais preexistentes, que já vinham sendo debatidas e absolutamente novas, que foram construídas pela base durante as plenárias da Campanha e também a cláusula econômica.

Este ano, diferente dos outros, os trabalhadores foram recebidos pelos presidentes dos sindicatos patronais ao invés dos negociadores. Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, avaliou que os presidentes participaram da entrega da pauta para pressionar as entidades sindicais: – “Tivemos um número bem maior do que em anos anteriores (de empresários), parecia que todos estavam prestigiando, mas, na verdade, é uma estratégia de pressionar”, disse o dirigente.

Os eixos desta campanha são: Não à terceirização e à perda de direitos; Pela estabilidade e geração de empregos; Valorização dos Pisos; Reposição total da Inflação e aumento real; Jornada de 40 horas semanais.  Luizão, presidente da Federação explica: – “O nosso objetivo é fazer com que o trabalhador não seja prejudicado nessa história toda. Nosso esforço é para tentar fazer com que o trabalhador consiga a economia crescer, sabemos que o salário é importante para girar a economia”.

Em diversos momentos os empresários se colocaram ao “lado” dos trabalhadores e trabalhadoras e afirmaram que “todos estão no mesmo barco”. Luizão rebateu: “Quando o assunto é terceirização, por exemplo, nós estamos bem distantes, estamos em lados opostos e acredito que não chegaremos a um entendimento.”

Na ocasião os sindicatos patronais entregaram uma contra pauta para os trabalhadores e trabalhadoras. A FEM – CUT/ SP sugeriu um de calendário para as negociações e aguarda confirmação por parte dos sindicatos patronais.

Fonte: Agência de notícias da FEM-CUT/SP

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