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Estado volta para a fase vermelha do Plano SP

Atendimento presencial no sindicato continua suspenso; APEOESP critica retorno das aulas na rede estadual e vai cobrar cumprimento da lei

O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira, dia 9, o fim da fase emergencial de enfrentamento à pandemia a partir da próxima segunda (12). Com a queda de internações por COVID-19, todas as 645 cidades retornam para a fase vermelha até o próximo dia 18.

Assim como nos demais estabelecimentos, o Sindicato dos Metalúrgicos continuará com o atendimento presencial suspenso, tanto na sede quanto subsede de Moreira César, Clube de Campo e Colônia de Férias, medida tomada quando iniciou a fase Vermelha, antes da fase Emergencial que termina neste domingo.

A fase emergencial está em vigor desde o dia 15 de março para frear o aumento de casos e mortes por COVID-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares. O recrudescimento da pandemia exigiu prorrogação na medida no dia 26 de março, com término previsto para 11 de abril.

As medidas mais rígidas de restrição, o avanço na vacinação e a expansão de leitos hospitalares resultaram em decréscimo de 17,7% em novas internações e de 0,5% ao dia em UTIs para pacientes moderados e graves com coronavírus.

Com o retorno à fase vermelha, São Paulo volta a permitir a retirada de produtos pelo consumidor diretamente nos locais de venda, como comércios, restaurantes e outras atividades, Porém, o atendimento presencial e venda no local continuam proibidos em todos os estabelecimentos.

As lojas de construção, que são serviços essenciais, podem voltar a contar com atendimento nas lojas segundo protocolos sanitários e de segurança. Também estão liberados os campeonatos esportivos profissionais a partir desta sexta (9), mas apenas após as 20h, reforço na testagem e normas mais rigorosas de controle para atletas e integrantes de comissões técnicas e arbitragem.

Outras proibições da fase emergencial acabaram incorporadas à etapa vermelha e continuam em vigor a partir da próxima segunda. Além do toque de recolher noturno e do veto a celebrações religiosas coletivas, o Governo de São Paulo manteve a recomendação de escalonamento de horários de entrada e saída para trabalhadores da indústria, serviços e comércio. Os horários indicados são das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída de profissionais da indústria; entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h para os de serviços; e entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h para os do comércio.

A recomendação de teletrabalho também continua para todas as atividades administrativas do setor público e da iniciativa privada. Todas as medidas visam a redução de circulação urbana e a queda no fluxo de passageiros do transporte público.

ESCOLAS

O governo também anunciou a volta das atividades nas escolas de educação básica a partir de segunda-feira e início das aulas presenciais na quarta-feira, dia 14, com limite de 35% dos alunos por dia em cada unidade.

A medida gerou protestos da Apeoesp, que voltou a criticar o Governo do Estado pelo retorno das aulas presenciais antes da vacinação. A entidade aponta que a morte de 67 professores na rede estadual em função da Covid-19, além de mais de 2.300 casos de contágios verificados em mais de 1.000 escolas desde fevereiro.

A classificação dos professores como essenciais na lista de prioridades foi conquistada, mas ela ainda vai começar. A Apeoesp reforça que irá cobrar o cumprimento da sentença judicial proferida pela juíza Simone Casoretti, que é explícita e está em pleno vigor: não pode haver aulas e atividades presenciais em escolas estaduais, municipais e privadas nas fases vermelha e laranja e enquanto não houver a vacinação de todos os profissionais da educação.