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Ato contra a terceirização paralisa avenida Manoel César Ribeiro

Avenida é rota de duas das maiores fábricas da cidade, a Tenaris Confab Tubos e a Novelis (foto Marcelo - Pepeo)
Avenida é rota de duas das maiores fábricas da cidade, a Tenaris Confab Tubos e a Novelis (foto Marcelo – Pepeo)

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT realizou um protesto pelo Dia Nacional de Paralisação, organizado pelas centrais sindicais em todo o Brasil nessa sexta-feira, dia 29, contra a terceirização.

O protesto ocorreu na avenida Manoel César Ribeiro, que liga o centro da cidade ao bairro Cidade Nova/Dutra. O local é rota de duas das maiores fábricas da cidade, a Tenaris Confab Tubos e a Novelis.

Durante o ato, que foi realizado mesmo sob forte chuva, diretores do sindicato panfletaram nos ônibus e também para a população material informativo com explicações sobre a retirada de direitos do Projeto de Lei 4330/2004 da terceirização, proposta que aguarda votação no Senado como Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2015. O ato também protestou contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665.

Além das paralisações e mobilizações em todo o pais, às 11h começa o tuitaço com a hashtag #29ParalisaGeral. O Sindicato dos Metalúrgicos também convida toda a população a se manifestar nas redes sociais contra a terceirização.

 

(foto Maria Auxiliadora)
(foto Maria Auxiliadora)

Proteção ao Emprego

Contra a precarização, os metalúrgicos cutistas também defendem a implementação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), proposta que prevê que, em tempos de crise, os trabalhadores sejam afastados, mas sem demissões, mantendo o vínculo com a empresa e recebendo salários com jornada reduzida em 20% a 50%. Pelo modelo, existente em países como a Alemanha, o governo arcaria com 60% a 80% do valor correspondente às horas reduzidas e as empresas pagariam a diferença.